segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Semana 1

Resultado da semana 1: -2,5kg

Peso inicial: 97,7kg
Peso atual: 95,2kg

Essas foram as minhas estratégias com o objetivo de emagrecimento:

Não comer:
  • Açúcar adicionado;
  • Qualquer adoçante;
  • Leite e todos os derivados;
  • Grãos, cereais e suas farinhas.
  • Carnes processadas.
Comer:
  • Legumes preferencialmente pobres em amido,
  • Vegetais folhosos, 
  • Carnes e ovos.
  • Frutas e castanhas, apenas como parte das refeições, evitando consumi-las como lanche ou como sobremesa.
Não beber:
  • Bebidas adoçadas,
  • Sucos de fruta (exceto, limonada sem açúcar)
  • Bebidas alcoólicas 
Beber:
  • Água, chá ou café.
Fazer no máximo três refeições por dia (desjejum, almoço e jantar), sem limite de porções, respeitando o apetite e a saciedade. 

Evitar os lanches entre as refeições. 

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Tentando (re)entrar nos trilhos

A compulsão alimentar, pra mim, é um trem descarrilado. Enorme, vem com força, com fúria, arrastando o que estiver pela frente. As consequências são igualmente desastrosas: ganho de peso insidioso, desarranjos metabólicos, ameaça de doenças, diabetes, esteatose hepática, gastrite, refluxo.

Esses últimos 3 dias têm sido (mais uma) tentativa de pôr a alimentação de volta aos trilhos, tentando restabelecer o autocontrole na hora das refeições e, principalmente, fora delas. É preciso reconciliar o prazer de comer com o comer saudavelmente. Ou ainda, dissociar a ideia de alimentação como recompensa das frustrações cotidianas.

Me lembro de uma conhecida que,querendo marcar uma consulta com uma nutricionista, resolveu preencher o questionário que antecedia a visita. Ali, revelou se deixar levar até pela pipoca doce vendida no sinal de trânsito. Recebeu como resposta da nutricionista que ela procurasse primeiro um psicólogo.

A princípio, pode parecer grosseria por parte da profissional; mas, na maioria das vezes, nossos desarranjos nutricionais são sim resultado de questões psicológicas, stress, traumas, frustrações. Não é da alçada dela. Centrar esforços para manter um dieta saudável sem estar minimamente estável emocionalmente é impossível. 

Primeiro, porque comer é bom demais! Segundo, porque comer mal, além de saboroso, é fácil demais: em qualquer esquina vende uma paçoca; em qualquer semáforo aparece um caramelo no seu retrovisor; todos os eventos sociais acabam em pizza. E, por fim, não é ilegal, nem imoral; só engorda.

Por óbvio, um descarrilamento não ocorre por conta de um único fator, mas pela soma de elementos contingentes. E, ás vezes, são as coisas mais diminutas que impulsionam a tragédia: uma paçoca ou um caramelo do sinal.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

2 anos e 20 kilos depois...

Quase dois anos separam a última postagem desta aqui. Dois anos e (quase) vinte quilos a mais.

Nesse tempo, encarei um movimento grevista de mais de cem dias de paralisação, fui à Disney, nasceu minha filha, muitas noites mal dormidas, abandonei a corrida e o Crossfit, enfim.

Nesse tempo, tomei suco de caixinha, coca normal, comi açúcar em todas as suas (deliciosas) formas, comi pizza, pão francês, pão sovado, pão de queijo, bolo, broa, petit gateau, cupcake, cheesecake, paçoca, pé de moleque.

Se nos resultados de setembro de 2015 eu estava com 79,6kg, hoje eu pesei 97,7kg.

São 18 quilos a mais e, certamente, grande parte desses quilos a mais é de gordura visceral, visto que minha circunferência abdominal cresceu enormemente. Além do peso, voltaram a azia, o refluxo noturno e dores estomacais.

Nesse período, passei a entender os fumantes. Antes, eu me perguntava porque que é que algumas pessoas insistem no cigarro, sabendo de todos os malefícios, do risco aumentado de doenças cardiovasculares, de câncer. Mas, e o açúcar? Não tem o mágico pó branco praticamente os mesmos efeitos deletérios do tabaco? Por que é que a gente insiste em consumi-lo indiscriminadamente?

A resposta: o prazer. Efêmero, mas ainda assim prazer. Que vicia, faz com que queiramos mais uma dose, e mais uma e outra mais.

Infelizmente, meu vício não foi aplacado e voltou sorrateiramente nesse período, trazendo todas as suas consequências. Vejam:

Setembro/2015

Julho/2017
























Consciente dessas fraquezas, resolvi retomar uma alimentação voltada para a comida de verdade, a princípio baixa em carboidratos e livre de açúcar. E novamente usarei este blog como forma de registrar a empreitada em busca de um corpo mais saudável e (por que não) mais bonito.

Se alguém quiser me acompanhar, bem vindos de volta!