Quase dois anos separam a última postagem desta aqui. Dois anos e (quase) vinte quilos a mais.
Nesse tempo, encarei um movimento grevista de mais de cem dias de paralisação, fui à Disney, nasceu minha filha, muitas noites mal dormidas, abandonei a corrida e o Crossfit, enfim.
Nesse tempo, tomei suco de caixinha, coca normal, comi açúcar em todas as suas (deliciosas) formas, comi pizza, pão francês, pão sovado, pão de queijo, bolo, broa, petit gateau, cupcake, cheesecake, paçoca, pé de moleque.
Se nos resultados de setembro de 2015 eu estava com 79,6kg, hoje eu pesei 97,7kg.
São 18 quilos a mais e, certamente, grande parte desses quilos a mais é de gordura visceral, visto que minha circunferência abdominal cresceu enormemente. Além do peso, voltaram a azia, o refluxo noturno e dores estomacais.
Nesse período, passei a entender os fumantes. Antes, eu me perguntava porque que é que algumas pessoas insistem no cigarro, sabendo de todos os malefícios, do risco aumentado de doenças cardiovasculares, de câncer. Mas, e o açúcar? Não tem o mágico pó branco praticamente os mesmos efeitos deletérios do tabaco? Por que é que a gente insiste em consumi-lo indiscriminadamente?
A resposta: o prazer. Efêmero, mas ainda assim prazer. Que vicia, faz com que queiramos mais uma dose, e mais uma e outra mais.
Infelizmente, meu vício não foi aplacado e voltou sorrateiramente nesse período, trazendo todas as suas consequências. Vejam:
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Setembro/2015 |
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Julho/2017
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Consciente dessas fraquezas, resolvi retomar uma alimentação voltada para a comida de verdade, a princípio baixa em carboidratos e livre de açúcar. E novamente usarei este blog como forma de registrar a empreitada em busca de um corpo mais saudável e (por que não) mais bonito.
Se alguém quiser me acompanhar, bem vindos de volta!